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Dólar acelera e volta aos R$ 5,27 após dados fortes de emprego nos EUA

Após uma sessão de alívio na véspera, o dólar voltou a operar em alta nesta sexta-feira (7), acelerando após a divulgação de dados de emprego mais fortes que o esperado nos Estados Unidos.

O relatório de emprego americano, conhecido como “payroll”, mostrou que foram criadas 272 mil novas vagas de trabalho nos Estados Unidos, bastante acima das expectativas de 180 mil postos de economistas consultados pela Bloomberg. A taxa de desemprego, por outro lado, subiu levemente, de 3,9% para 4%.

Os novos dados vêm na contramão de números secundários divulgados nesta semana que mostraram desaceleração da economia americana, dando otimismo momentâneo a investidores.

Com o payroll desta sexta, a tendência é de um dia negativo para os mercados globais, já que o relatório mostra que o mercado de trabalho dos EUA segue aquecido e pode influenciar na decisão do Fed (Federal Reserve, o banco central americano) de manter os juros mais altos por mais tempo no país.

Às 9h40, o dólar subia 0,50%, cotado a R$ 5,276.

Na quinta (6), apesar de ter começado o dia em leve alta, chegando a ultrapassar os R$ 5,30 na máxima da sessão, o dólar devolveu os ganhos e fechou em queda de 0,88%, cotado a R$ 5,249, em dia de bom desempenho dos ativos locais e com juros na Europa e nos Estados Unidos em foco.

O movimento seguiu um movimento global de baixa da moeda americana e ocorre após sucessivas altas do dólar ante o real. Na sessão de quarta-feira (5), a divisa norte-americana encerrou o dia cotada a R$ 5,2970, em alta de 0,22%, atingindo seu maior valor de fechamento desde 5 de janeiro de 2023.

O dia também foi positivo na Bolsa brasileira, que registrou alta de 1,22% e fechou aos 122.898 pontos, recuperando-se de uma sequência de quedas nas últimas sessões.

No Ibovespa, a sessão foi impulsionada pela alta das commodities no exterior, que apoiou ações da Vale e da Petrobras, as maiores do índice.

As curvas de juros futuros locais registraram queda firme, ajustando-se à redução dos rendimentos nos títulos do Tesouro americano observada nas últimas sessões, o que também deu fôlego à Bolsa brasileira.

O fechamento da curva a termo brasileira ocorreu a despeito de, pela manhã, Campos Neto ter reiterado preocupações do BC com o avanço das expectativas de inflação.

Folhapress

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